Lipoproteína (a): Quando e como medi-la para aplicação clínica.

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Lipoproteína (a): Quando e como medi-la para aplicação clínica. O reconhecimento de Lp(a) como uma molécula aterogênica causal, e a sugestão de que a redução dos níveis elevados de lp(a) beneficia a saúde cardiovascular, tem desafiado os laboratórios a selecionar métodos de quantificação confiáveis. Um dos problemas na quantificação surge do polimorfismo de tamanho de apo(a). Uma proteína altamente glicosilada, composta por sequências ricas em cisteína chamadas Kringles. Discutiremos suas características estruturais e epidemiológicas e o processo de padronização desenvolvido pela Federação Internacional de Química Clínica (IFCC), para alcançar a maior acurácia e precisão na medição. Faremos também referência à harmonização da medição desta lipoproteína complexa, para que os resultados obtidos nos diferentes laboratórios, mesmo com métodos diferentes, permitam a mesma decisão clínica na avaliação do risco de doença cardiovascular.